segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

E na manhã seguinte foi como se nada tivesse ocorrido naquela noite, eu estava ainda sob efeito daquela bebida – que por sinal foi à grande culpada por grande parte dos acontecimentos – me sentia um pouco tonta, por causa da dor de cabeça que havia se aprofundo, talvez. Senti meu estômago revirando-se, sabia que não era um bom sinal, mas era melhor nem pensar no que poderia acontecer a seguir.

Calmamente, me dirigi até a varanda. A brisa da manhã me faria bem. Deitar na rede e descansar um pouco era tudo o que eu precisava naquele momento. Ouvi então, os primeiros pingos de chuva caindo sobre o chão, aquele som era tranquilo, calmo. Transmitia paz. A solidão era minha companheira, junto dela sabia que poderia contar qualquer segredo, pois confiava cegamente nela. A chuva havia aumentado, agora já era possível ouvir as folhas das árvores gotejando. Notei naquele instante, quão valor tem as coisas mais simples da vida. Detalhes que muitas vezes passam despercebidos aos olhos apressados das pessoas. Detalhes que fazem toda a diferença.

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